quarta-feira

Calibração do detector

Todo detector de gás carece de uma calibração inicial e periódica. Esse é um procedimento de manutenção, que tem por objetivo restaurar as condições ideais de detecção, do equipamento quando novo.
Em geral se faz a calibração em dois pontos da escala de amplitude de leitura, sendo a primeira em zero,que significa estabelecer que a energia elétrica reinante na célula, naquele momento corresponde à inexistência do gás de referência, na atmosfera. O segundo ponto é determinar como referência, para comparação, uma corrente proveniente de uma concentração de gás conhecida, aplicando-se uma mistura
de gás padrão calibração, certificada. Quando ocorre um vazamento, a nuvem se apresenta ao detector,provocando uma instabilidade de energia, cujo valor será comparado ao de referência e realizado um rápido cálculo, para informação do valor da concentração da nuvem oriunda do vazamento.
Como as grandezas elétricas presentes nas células são ínfimas, variantes como temperaturas extremas,umidade relativa e pressão podem alterar os valores de calibração, conduzindo a erros de leitura, em caso de vazamento.
Além disso, a oxidação e ocorrências de saturação também contribuem para que o detector se “descalibre”. Isso, aliado ao desgaste natural dos eletrodos, determina que detectores devem ser submetidos ao procedimento de calibração, periodicamente, ou sempre que detectar um grande vazamento de gás, ou houver dúvida de seu estado normal de funcionamento, até que não mais aceite esse procedimento e deva ser substituída a célula sensora.

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